Na sexta-feira entrevistei um das figuras mais ilustre do humor brasileiro pelo Jornal A Tribuna, onde estou cobrindo ferias neste mês de janeiro. Esperei ele conceder entrevista para Rádio Eldorado, durante o programa Café da Tarde, uma bela entrevista, por sinal, conduzida por Denis Luciano. Depois, o Trapalhão ainda saiu em carreata com os carro de teste-drive de um dos patrocinadores do Circo Moscou, onde Dedé se apresentou mais tarde.
Quando chegou para entrevista. Coisa de três horas e meia depois, ele parecia cansado. Reclamou da falta de tempo para dormir, que o deixou com a voz mais rouca que o normal. Disse que seria breve, para deixá-lo descansar. E ele respondeu:
- Eu te fiz esperar tanto tempo, fica a vontade. Sem pressa. - Respondeu Mafred Santana, o Dedé.
Mal sabia ele, que eu brincava com meu vizinhos, quando tinha sete ou oito anos de idade de Trapalhão e que eu fazia o Dedé. Situação que na minha cabeça era engraçada. Quando ele chegou fiquei com vergonha, mas não queria e não deixei (penso) o lado fã. Permaneci como profissional.
Era a quarta vez que Dedé pisava em solo Criciumense. Em 77, ele ao lado de Zacarias e Mussum apresentara-se no Ginásio Colombo Sales. Anos depois, lembro que ter ido assistir junto com minha mãe e meu padrinho de batismo a Dedé, Mussum e Zacarias no Circo Vostok. Eu deveria ter seis anos. A terceira apresentação foi no Ginásio Municipal. Minha prima me ajudou a recordar que fui com eles. Estava lotado e desta vez, Didi e Sargento Pincel estavam presentes.
Voltando a entrevista, perguntei a 'possível' briga entre Dedé e Didi. Ele pediu para não falar. Disse que era para deixar no passado e que não ouve briga entre eles. E sim entre as empresas. A chateação dele com a pergunta, me fez trocar o rumo de conversa. Quando perguntei do livro ele pediu ao empresário dele que fosse buscar. Falou do livro e me deu um exemplar. Solicitei que me autografa-se. E no final, após ter agradecido a atenção, ele ofereceu-se para tirar foto, e eu só respondi:
- Claro!
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