Tudo começou com a arrecadação de 92 quilos de garrafas pet e 11 quilos de latinhas de alumínio. Conforme uma das integrantes do clube, Janaina Vieira, de 35 anos, a primeira venda foi uma experiência e conseguiram R$ 87. “Nosso grupo tem poucas participantes e muitas são mais velhas. Não conseguíamos cobrar mensalidade e nem realizar jantares e cafés para ‘fazer dinheiro’”, contou dizendo que a ideia da professora veio em boa hora, já planejam um passeio para Brusque e compra de materiais para o grupo.
Com as vendas realizadas o grupo já tem em caixa R$451. “Nós iniciamos a arrecadação atrás da minha casa, mas com a empolgação do grupo e tudo que já conseguimos ficou pequeno. Conseguimos um terreno baldio, fizemos a limpeza e agora é o nosso ponto de concentração”, revelou. Para ela esta ação tem integrado e motivado o grupo. “Neste fim de semana teve festa no bairro e nós estávamos lá para juntar as latinhas. A empolgação é tanta que em dois dias já enchemos uma bolsa grande de garrafas”, salientou.
A coordenadora da Assistência Social da Afasc, Naiany Colombo Dias, afirma que a capacitadora Solange atua em cinco grupos e tem levado esta ideia onde trabalha. “Os grupos sempre tiveram como alternativa de caixinha a mensalidade e os bingos. Com a reformulação do regimento interno nós estimulamos as presidentes a buscarem novas fontes de renda. A arrecadação de lixo além de ser uma alternativa vai ao encontro do cuidado com o meio ambiente”, avaliou dizendo que as ações realizadas pelos Clubes de Mães refletem na limpeza de todo o bairro.
Texto: Jussi Moraes/ Comunicação da Associação Feminina de Assistência Social de Criciúma (Afasc)
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