Já que mensionei a Rua Rosita Danovith Finster e estamos começando os preparativos para o natal, que lembra doação e tudo mais. Nesta rua existe uma asilo. A três anos fiz uma matéria sobre ela para o projeto de jornal da Facultade de Jornalismo. Confere ai:
Asilo necessita de doações
O Lar de Auxílio aos Idosos Feistauer, localizado no bairro Jardim Angélica, está necessitando de doações de alimentos e agasalhos. A maior necessidade do asilo hoje, segundo Noelsy Terezinha Feistauer, diretora da instituição, seria uma máquina de lavar roupas.
“As doações de uns anos para cá diminuíram muito, já que aumentou o número de asilos”, diz Noelsy. Hoje, em Criciúma, há cinco asilos. No Lar de Auxílio moram 15 idosos. Ele mantém-se da aposentadoria dos próprios idosos, mas o valor mal consegue pagar as despesas básicas. “Graça a Deus, sempre entra alguma doação”, relata Noelsy. “Se isso não acontecesse, não saberia o que fazer”, complementa.
Ajuda ao próximo
A vontade de Noelsy Terezinha Feistauer em ajudar o próximo começou cedo e de modo despercebido. Era casada, não tinha filhos e trabalhava de auxiliar em consultórios médicos e odontológicos.
Resolveu adotar uma criança excepcional, mas para isso teve que largar o emprego. Depois cuidou do falecido sogro. E mais tarde apareceu o primeiro “vozinho” para cuidar. Com o falecimento do filho, aos 12 anos, e os pedidos para cuidar de mais idoso surgiu a idéia do asilo.
Dona Noelsy o registrou em 1996, ainda no bairro São Francisco. Um caimento de mina a forçou a mudar-se de lugar. A carbonífera CBCA doou um terreno na rua Rosita Darnovitch Finster, 213, no Bairro Jardim Angélica, onde o asilo está localizado há sete anos.
O Lar de Auxilio ao Idoso Feistauer chegou a ter 25 idosos. Hoje são 15. Três homens e 12 mulheres. A mais velha é dona Rosa Maria de Souza, que tem 94 anos, sendo 12 vividos no asilo; e a mais nova, Maria de Fátima, de 41 anos. Hoje, pela nova lei, apenas pessoas acima de 60 anos podem ser internadas em asilos.
Visitas
O asilo recebe visita médica quinzenalmente. Os idosos chegam a fazer seis refeições diárias, dependendo da vontade e necessidade de alimentação de cada um. O asilo possui cinco funcionários fichados, que são mantidos pelo aposento dos internados e por doações.
Nos sábados, às 15 horas, acontece o culto evangélico, mas Dona Noelsy lembra que o Lar está aberto há todas as religiões. As visitas também são abertas em qualquer horário, apesar de quase não acontecer. “Vivemos quase isolados da comunidade”, queixa-se. Os próprios parentes não costumam freqüentar o asilo. “No começo eles vem visitar. Depois esquecem”, conta.
Quando perguntada sobre o motivo de ter começado esta jornada, responde com outra pergunta: “O que a gente é sem o próximo?”.
Asilo necessita de doações
O Lar de Auxílio aos Idosos Feistauer, localizado no bairro Jardim Angélica, está necessitando de doações de alimentos e agasalhos. A maior necessidade do asilo hoje, segundo Noelsy Terezinha Feistauer, diretora da instituição, seria uma máquina de lavar roupas.
“As doações de uns anos para cá diminuíram muito, já que aumentou o número de asilos”, diz Noelsy. Hoje, em Criciúma, há cinco asilos. No Lar de Auxílio moram 15 idosos. Ele mantém-se da aposentadoria dos próprios idosos, mas o valor mal consegue pagar as despesas básicas. “Graça a Deus, sempre entra alguma doação”, relata Noelsy. “Se isso não acontecesse, não saberia o que fazer”, complementa.
Ajuda ao próximo
A vontade de Noelsy Terezinha Feistauer em ajudar o próximo começou cedo e de modo despercebido. Era casada, não tinha filhos e trabalhava de auxiliar em consultórios médicos e odontológicos.
Resolveu adotar uma criança excepcional, mas para isso teve que largar o emprego. Depois cuidou do falecido sogro. E mais tarde apareceu o primeiro “vozinho” para cuidar. Com o falecimento do filho, aos 12 anos, e os pedidos para cuidar de mais idoso surgiu a idéia do asilo.
Dona Noelsy o registrou em 1996, ainda no bairro São Francisco. Um caimento de mina a forçou a mudar-se de lugar. A carbonífera CBCA doou um terreno na rua Rosita Darnovitch Finster, 213, no Bairro Jardim Angélica, onde o asilo está localizado há sete anos.
O Lar de Auxilio ao Idoso Feistauer chegou a ter 25 idosos. Hoje são 15. Três homens e 12 mulheres. A mais velha é dona Rosa Maria de Souza, que tem 94 anos, sendo 12 vividos no asilo; e a mais nova, Maria de Fátima, de 41 anos. Hoje, pela nova lei, apenas pessoas acima de 60 anos podem ser internadas em asilos.
Visitas
O asilo recebe visita médica quinzenalmente. Os idosos chegam a fazer seis refeições diárias, dependendo da vontade e necessidade de alimentação de cada um. O asilo possui cinco funcionários fichados, que são mantidos pelo aposento dos internados e por doações.
Nos sábados, às 15 horas, acontece o culto evangélico, mas Dona Noelsy lembra que o Lar está aberto há todas as religiões. As visitas também são abertas em qualquer horário, apesar de quase não acontecer. “Vivemos quase isolados da comunidade”, queixa-se. Os próprios parentes não costumam freqüentar o asilo. “No começo eles vem visitar. Depois esquecem”, conta.
Quando perguntada sobre o motivo de ter começado esta jornada, responde com outra pergunta: “O que a gente é sem o próximo?”.
Moro na rua Rosita Danovitch Finster há 10 meses. Fui visitar o Asilo algumas vezes observei a falta de recreaçao, atividade, ou até mesmo uma TV para os internados assistirem. Depois foi contemplado com um projeto, onde a estrutura física foi melhorada. Parabéns pelo teu Blog. É de grande assistência aos moradores.
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