Integrando a comunidade por meio da arte

O morador do bairro Jardim Angélica, Breno Stern, e suas colegas de sala de aula Maria de Lourdes Bloemer e Maria do Nascimento Ricardo, promovem no fim de semana o “Você faz (p)arte?”. Com o objetivo de integrar a comunidade do Bairro, e evento promete reunir professores, funcionários, acadêmicos para uma mostra cultural. 

O evento faz parte da disciplina “estágios em lugares não formais”, da oitava fase do curso de artes visuais. “Optamos por fazer aqui na minha casa, que é meu ateliê. Queremos trazer não só alunos mas mexer com a comunidade. Resgatando o fazer arte e integrando a comunidade e a universidade”, explica Breno. 

O evento acontece hoje até às 22 horas, e também amanhã, das 17h até ás 22horas, na Rua Rosita Danovith Finster, 311, no Bairro Jardim Angélica.

“Serão oferecidos momentos de experimentação artística com diferentes materiais. Será livre para quem se interessar e quiser tocar ou cantar. Haverá obras expostas das artistas Odete Angelina Calderan, Angélica Neumaier, Breno Stern e acadêmicos do curso de Arte Visuais”, contou Marina Nascimento Ricardo.

O evento tem orientação da professora Amalhene Baesso Reddig, supervisão de estágio da professora Odete Calderan, e conta com o apoio do DCE e CA Artes Visuais da Unesc.

Rua Fernando Zanatta: regulamentada há nova anos

Hoje a Rua Fernando Zanatta, localizada no Jardim Angélica, completa nove anos, que está regulamentada por lei com este nome. Estranho, né? Afinal quem mora no bairro conhece a rua por este nome há muito mais tempo. A rua chega a ser citada por Fernando Zanatta em outros documentos, como por exemplo, na lei 1.681, de 30 junho de 1981. Nela se denomina a primeira esquina da Rua Fernando Zanatta, de Rua Osvaldo Rocha, e cita Fernando Zanatta. Curioso, não? 

O livro “Estas Ruas que Pisamos”, de Arquimedes Naspolini Filho, apresenta a lei 4.552, de 23 de outubro de 2003, como o termo “lei confirmatória”. Segundo o livro Fernando Zanatta (1908-1965) era comerciante, nascido em Cocal do Sul. Ele também foi político, intendente distrital, vereador em Urussanga e Morro da Fumaça. Foi casada com Santa Guglielmi, com quem teve os filhos Doraci, Dorival, Domerval e Fernando Filho. 

Ainda temos alguns dados curiosos na lei original, que pode ser consultada no site da Câmara de Vereadores de Criciúma. A Rua Fernando Zanatta aparece como iniciando na Avenida Professor Nicolau Destri Napoleão. Mas o final da rua se dá na Avenida Antônio Scotti. Esta Avenida tem cruzamento com Rodovia Luiz Rosso, e nem tem ligação com o Jardim Angélica. É provável que ela esteja projetada para no futuro esta ligação venha a existir. 

Foto: google/Julho 2011 - O Autor da lei complementar é o então vereador José Argente Filho, e o prefeito que sancionou a lei foi Décio Góes.

Cadela perdida

Está no portal Engeplus. Uma cachorra foi encontrada próximo ao bairro da Juventude, no Bairro Jardim Angélica. Com ajuda de algumas pessoas, ela vem recebeu um abrigo improvisado, ração e água. Quem tiver notícia, ou quiser adora cachorrinha entrar em contato com a Daniela, pelo telefone 3438-0037 ou pelo email recepcao@topcore.com.br.

Eleições no Jardim Angélica

Dois moradores do Jardim Angélica foram candidatos a vereador nesta eleição que passou. Um deles é Jorge Candido, o Jorge Matuza, que fez 615 votos. Sendo o quarto candidato mais votado pelo PT e o sexto da coligação, que ainda tinha os partidos PTB, PSL e DEM. O outro é José Duarte, ou Zé Duarte, que fez 562 votos, e foi o 13º mais votado do PSDB, e o 16º mais votado da coligação, que ainda contava com o PSD. Zé Duarte ainda ocupou o cargo da presidente da associação de moradores, quando venceu a única eleição realizada no bairro e venceu por diferença de um voto, contra César Vitorette, o Cecé, que assumiu associação na administração seguinte.

OBS: Os dois não foram eleitos.

Escola do Jardim Angélica tem o Ideb mais alto de Criciúma

A Escola Municipal Jairo Luiz Thomazi, do Bairro Jardim Angélica, continua com a maior nota no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) da Região Carbonífera. A instituição que já ocupava essa posição em 2009, com nota 6, voltou a aumentar a nota, agora para 7.

Segundo a diretora Margarete Vitalli o resultado é fruto de um trabalho conjunto. “Nós intensificamos o trabalho. É o resultado de um trabalho levado a serio”, afirmou Margarete.

Conforme dados divulgados pelo Ministério da Educação, as médias do Estado foram maiores que as nacionais. No Ensino Fundamental, a média nacional nos anos iniciais até o 5º ano é 5,1, sendo que no Estado este percentual é de 5,7. Já nos anos finais até 8º ano, o número é de 3,9 e 4,7 em Santa Catarina.

Os índices são medidos conforme a nota da instituição no teste. Quanto menos repetências e desistências a escola registrar, melhor será a sua classificação, numa escala de zero a dez. Assim, se uma escola passar seus alunos de ano sem que eles tenham realmente aprendido, por exemplo, isso ficará claro a partir da análise do desempenho dela na Prova Brasil.

Foto: Sara Mariano da Silva/terça-feira:11h08min - Durante a aula de jornalismo participativo

Criatividade: basta dar oportunidade e ela aparece

Há alguns post abaixo os alunos da escola Professor Jairo Luiz Thomazi me ajudaram a dar uma notícia sobre a Olesc. Pois bem, agora aproveito para contar os “bastidores da notícia”, como diz um bordão de um programa de televisão. Para começar, esse post do “making of” deste vídeo, está sendo montada em sala de aula neste momento. 

Os alunos vieram com a ideia de montar um jornal. Um telejornal, no caso. Eu respondi: “me mostrem!”. E saiu o vídeo abaixo.

Ai veio a ideia de estimula-los a fazer um vídeo dando a notícia da Olesc, e que por isso o colégio serviria de alojamento para a delegação de Fraiburgo, e por isso eles ficariam uma semana sem aula. Feito! Essa era a notícia. Pensa daqui, pensa dali, ensaia, grava novamente e saiu o veio dos post. 

Para minha surpresa, eu só tive de provocar. Deixar as coisas livres, fluindo e até gravata no apresentador eles criaram.

E ai está o resultado: criatividade! Bastou dar liberdade que ela veio da forma mais pura e em forma de brincadeira de criança.